sábado, 30 de julho de 2011

Estreia na academia

História Real: 28 de Julho de 2011

Estava eu assistindo o culto da Semana de Oração Jovem com o pastor Alexandre Martins (sinceramente, me fazer chorar 6 de 8 dias é algo raro, agora tenho que tomar vergonha e aplicar as lições aprendidas na minha vida). Quando deu 21h38 sai da IASD Alvorada, e fui para a academia Mega Total, motivado (zzz), fui no 6824/10 - Term. Capelinha (onde eu era um dos 5 passageiros do ônibus), e desci no ponto perto da Igreja Católica da Pça do Carmo e fui me aquecendo naquela caminhada marota pela Av. Elias Maas (com medo de ser assaltado, lógico).

Cheguei na Mega Total, encontrei um mano conhecido, que no dia anterior teve dificuldade de encontrar lugar na igreja, ele me desejou boa sorte na estreia. Meio perdido (completamente), perguntei a moça que me atendeu na época da matricula, como eu faria para encontrar a instrutora Miriam, sabendo que ela foi embora, fui atendido pelo primeiro que ela achou no andar superior.

Comecei com a bicicleta, fiquei 20 minutos, como achava aquilo muito fácil, andava no nivel 10, 11, 12, 13. Quando cheguei ao 14, travei na velocidade 85, quando fui pra o nivel 15, a velocidade 75 pra mim era o máximo quase perdendo a perna. Com o óculos super aquecendo no rosto, tirei para não embaçar a lente. Eis que vejo uma garota vindo em minha direção, como não enxergo lá grandes coisas, minha mente botou ela com um sorriso no rosto, vindo onde eu estava, ligando os pontos, a única pessoa que faz academia no mesmo horário que eu é a Suellen, se mais alguém ali me conhece, não faço muita idéia, então, uhul, Suellen!!!

Quando ela começou a passar do lado da bicicleta notei que minha visão tava tirando uma comigo, constrangido botei o óculos novamente no rosto e terminei o exercício.

Me sentindo o Lance Armstrong (sem as drogas e qualquer outro crime que ele já deve ter exercido), fui para o andar superior seguir as instruções que constava no papel emitido anteriormente. (Agora começará meio estilo noob de dizer o que é sem saber o nome...rs) Cheguei no equipamento de levantar peso na perna, marcador de peso no estágio 5, eu como sobrinho de policial comecei a levantar o peso, com muita dificuldade, então diminuiram pra 2, aí ficou "mamão com açúcar", terminei rapidamente.

Mudando de instrutor, agora aparelho onde as pernas fazem sua cadeira subir e descer numa inclinação de 45°, fiz também tranquilamente.

Altera o instrutor para instrutora, uhul, aparelho nomeado de 19, onde eu tinha que levantar o peso com os braços empurrando o aparelho, na repetição 22/30, meu braço travou. A instrutora parou do meu lado, tentou incentivar, mas não conseguia mais fazer nada. Comentei que estava com a mesma força fisica que Homer Simpson, e ela rachou de rir..rs

Agora sim, supinos, viram eu manjo, rs, peguei o do estágio 2 (ou 2kg), tava tocando uma música acho que do Offer Nissim no som deles, e comecei a fazer o exercício na velocidade da música, a instrutora falou para eu ir mais devagar, e fui, como nem eu, nem ela tava contando, me deixou dizendo que eu já tinha feito 7, quando cheguei na repetição 28/30, senti que meu braço voltou a desobedecer o cérebro.

Quando você acha que está tudo bem, já está acabando, vem as abdominais, fiz 30 na avaliação fisica, era 60 na estreia. Putz, ferrou, na 54/60, só conseguia mexer o pescoço, logo me vão ver com o pescoço malhado...rs

Pra terminar alongamento, a instrutora teve dificuldade de me posicionar, nos altos de 1,89... foi fácil, me lembrei das aulas de ginástica laboral que fugi da empresa, e fiz de forma excelente.

Me despedi da instrutora e do 1° instrutor que me atendeu, peguei minha mochila, e me sentindo cansado fui pegar o grande 6820/10 - Jd das Rosas, notei uma inchação que chamei de músculo, orgulhoso liguei pra Suellen, que as 23h17 não me atendeu, lógico...rs

Cheguei em casa todo feliz, acordei minha mãe porque esqueci onde guardei a chave.

Na empresa notaram o novo musculo...rs

Anotem: Hoje Homer Simpson - Amanhã Michael Kyle

Tenho somente uma motivação pra fazer a academia, um dia contarei, ou talvez guardarei isso pra sempre comigo.


Na próxima quarta feira prosseguindo a série Together Forever, contarei um dos raros momentos que me meti em confusão na fase de Ensino Médio, e quem e como me tirou dessa. Aguardem!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Especial - Together Forever - Em Passeata

História Real: 15 de Agosto de 2008

Especial - Together Forever - é a forma que usarei para mostrar todos os momentos bons ou ruins que passei com a garota que tanto gosto. Será dividido em 5 capitulos, sempre as quartas.

Tempos depois que os professores fecharam a Avenida Paulista, com 140 mil professores da rede pública estadual, a UMES resolveu apoiar a causa dos professores, marcando uma passeata, sendo eu, vice presidente do grêmio estudantil da Escola Estadual José Lins do Rego, tive que ir.

Admito que pelo número de faltas que eu tinha na sexta, não queria me ausentar em mais um dia de aula, mas o "Testa" me viu na Estrada do M'boi Mirim, o que me fez ser "obrigado" a ir.

Lembro de algumas figuras que foram, Leandro Alburquerque, Suellen, Kelly, Nathan e outros alunos da escola, algo entorno de 17 pessoas.

Chegamos na passeata por meio da Av. 9 de Julho, antes do Túnel Elias Daher Cutait, descemos do ônibus, em fila indiana, sentido MASP. Chegando no vão do MASP, alunos de diversas outras escolas já estavam lá, alguns com bandeiras, outros com caras pintadas, os mais exaltados faziam pirâmides, quase sempre se arrebentando no chão.

Com os grandes nomes da UMES, UNE, UBES juntos, fomos pela Avenida Paulista, gerando congestionamentos na via local e na Rua Vergueiro. Fomos de forma pacifica passando pela Paulista, simplesmente com gritos de "(...) cara pintada, a minha escola não vai ser privatizada".

Quando entramos na Rua da Consolação, admito já estar cansado pra caramba, digamos que caminhada naquele ano de 2008 era algo muito desgastante pra mim, levando em consideração que minha última caminhada tinha sido de 16km em 2004.

Ao juntar pessoas de vários pontos da cidade, sempre teremos alguns maloqueiros que vão só pra não precisar ir pra escola, foi o que aconteceu, nas proximidades da Praça da Universidade Mackenzie, 2 garotos começaram a discutir, iniciando uma confusão, rapidamente os policiais que estavam do meu lado entraram no meio da discussão, usando spray com gás de pimenta, por azar, acertaram a Kelly e o Nathan, o fato do spray ser bastante concentrado, deixou a todos do meu grupo com um pouco de dificuldade de respirar. Kelly chorando queria voltar pra casa, Nathan se despediu de todos e levou-a dali.
Pelo posicionamento que seguimos, acredito que tenhamos descido a Av. Ipiranga até a Praça da República, onde ficamos encostados em árvores pra descansar.

A UMES com alto falantes tentava chamar a atenção da então secretária de Educação, Maria Helena. Vendo que não seriam atendidos, puxaram o grito: "Chora Maria Helena, Maria Helena chora, chora Maria Helena, pois está chegando sua hora".

Estava dando meio-dia e não tinhamos o que comer, fizemos uma vaquinha com o pessoal, e o Leandro saiu pra comprar uns salgadinhos, missão dada, missão cumprida, ele comprou, vimos que não deu em nada a passeata, e fomos embora, o ônibus esperava a gente nas proximidades do Terminal Bandeira.

Chegamos no ônibus passando pela Ladeira da Memória, onde o Testa agradeceu a todos aqueles que foram para a passeata, pois sabia que podia contar conosco.

Lembro que teve uma hora que começamos a fazer montinho ou algo parecido dentro do ônibus, só pra descontrair, depois de mim, era a vez do Leandro, mas como ele é avesso a brincadeiras, cometeu a maior burrice possivel, se pendurou do lado de fora da janela (dentro do Túnel Elias Daher Cutait), só pra não fazerem isso com ele. Testa vendo que iria dar merda, mandou ele entrar, e que não iria ter mais brincadeira.

O ônibus parou na frente da escola, descemos, e entramos na escola, cansados com a faixa que o Testa arranjou com o pessoal da UMES, ficamos no pátio conversando, e depois cada um foi pro seu lado.

Tiro lições dessa caminhada, passeatas assim dão pouco resultado, quer enfrentar o sistema, boicote o que eles tem como base para melhorias. Exemplo a apostila, tentaram dar uma prova a nivel de estado depois, a prova saiu na internet, e todos tiraram 10.

Esse foi um dos 5 momentos inesquecíveis que passei com a minha musa, 5 foram as canções que gravei para ela (a 6ª tenho guardada comigo...rs)

Cada história trará um videoclipe do Rick Astley, hoje começa com:

sábado, 23 de julho de 2011

Reflexão - Nos trilhos do metrô

História Real: 19* de Julho de 2011

Quem me conhece sabe que normalmente, quando algo polêmico acontece, junto 2 histórias, e coloco meu ponto de vista. Essa semana, o Gean me contou sobre uma coisa bizarra que aconteceu na Linha 2 do Metrô.

Terça, pra quem tem uma noção do que é andar de metrô em São Paulo, sabe que o aperto é algo muito comum. Como habitualmente tenho que fazer, libero um office boy pra fazer entregas na região da Av. Paulista, sendo mais especifico, na Rua Dr. Rafael de Barros. Estranho que nesse dia disse para o Gean ir e voltar de ônibus, esse trajeto é claramente mais rápido, apesar de mais caro, e evita aquele empurra-empurra entre as estações Brigadeiro e Paraíso na volta para empresa.

Ele me escutou, outra pessoa teve menos sorte.

Um dia desses levei a minha mãe para fazer perícia médica no Parque Dom Pedro II, e por volta das 08h20 passei entre as estações Brigadeiro - Paraíso, confiante de que era o trajeto mais seguro. Um mês se passou desde esse acontecimento, e minhas impressões mudaram completamente.

"Uma supervisora de 26 anos registrou ter sido molestada às 08h20 do dia 19 de abril deste ano em um vagão da Linha 2 - Verde, da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), de acordo com um boletim de ocorrência feito no mesmo dia no 78.º Distrito Policial (DP), dos Jardins.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava em um vagão cheio que trafegava entre as estações Paraíso e Brigadeiro, no sentido Vila Madalena. Um homem se aproximou, segurou o braço dela e mandou que a mulher ficasse quieta, ameaçando que, do contrário, ele machucaria o rosto dela. O suspeito, então, colocou uma mão por baixo da saia da vítima, rasgou a calcinha dela e a tocou.
Outros passageiros perceberam a ação do homem e tentaram intervir, porém não conseguiram detê-lo. A mulher ficou com algumas escoriações no rosto e foi encaminhada ao Hospital Pérola Byington, onde funciona o Centro de Referência da Saúde da Mulher. O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), responsável pelas ocorrências no Metrô.
Em nota, o Metrô afirmou que "nenhuma ocorrência que tenha atentado contra a dignidade sexual de usuário do Metrô foi registrada no sistema metroviário no dia 19 de abril de 2011". A investigação, segundo o texto, está a cargo da polícia. A companhia recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário para as providências cabíveis."
Retirado do O Globo

Mas como a mente torpe do ser humano sempre tem espaço para cometer mais atrocidades, 3 dias depois outro marginal, tenta a mesma coisa, agora na Estação Sacomã


"Imagens no circuito interno de câmeras da estação de metrô Sacomã, em São Paulo, divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, mostram o momento em que uma mulher de 34 anos aborda um rapaz para pedir informações, é conduzida por ele para um local sem vigilância e, em seguida, volta correndo, após ter se desvencilhado de um suposto ataque sexual. O caso ocorreu por volta das 9h20 de terça-feira.
No vídeo, o homem aparece circulando pela estação, aparentemente observando as mulheres que passavam pelo local. Ele fica sentado nos degraus de uma escada até que a mulher se aproxima para pedir informações, conforme depoimento da vítima à polícia. Os dois sobem as escadas e seguem por um corredor em que não havia câmeras.
Lá, ainda segundo o depoimento, o homem a segurou pelos braços e se despiu, chegando a abaixar as calças. Ele ainda teria sacado uma faca enquanto a prendia pela gola da camisa, mas a vítima conseguiu escapar e pedir socorro. O suspeito fugiu no sentido do terminal de ônibus. A ocorrência foi registrada como ato obsceno, lesão corporal e ameaça naquele mesmo dia na Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom).
Em nota oficial, o Metrô de São Paulo recomendou que "qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário do Metrô para as providências cabíveis". Essa comunicação pode ser feita pessoalmente ou via SMS-Denúncia (11 7333-2252), que funciona 24h por dia. O serviço SMS garante total anonimato aos denunciantes."
Retirado do Terra

Quando você acha que o número de doentes numa semana só já tinham terminado, eis que na Linha 3 - Vermelha, mais um resolve aprontar.

"SÃO PAULO - Agentes de segurança do Metrô detiveram em flagrante um homem suspeito de tentar abusar sexualmente de uma mulher no fim da tarde desta quinta-feira, 21, em um trem na estação Anhangabaú, da Linha 3-Vermelha, localizada na região central da cidade.
A equipe de segurança conduziu o infrator para a Delegacia do Metropolitano (Delpom), onde a ocorrência está sendo registrada. Segundo o delegado do Delpom, Ailton Muniz, não houve violência. O episódio foi registrado como "importunação ofensiva ao pudor."
Em nota, o Metrô informou que seus agentes de segurança realizam rondas constantes pelas diversas áreas das estações. Alguns deles estão descaracterizados (sem uniforme). (...)"
Retirado do Estadão

Aí começo a me perguntar, o que aconteceu nos últimos dias, era recorrente? A mídia escondia isso, ou agora do nada, passou a surgir um monte de deliquentes? Quanto mais autossuficiente o homem se sente, mais animal ele mostra ser. Não sei se esses sentimentos reprimidos aumentaram nos últimos tempos com essas músicas sexuais, também conhecidas como funk, mas não pode ser assim. Nessas horas sinto que a série "Os Simpsons" não julgou nosso país errado no episódio: "Feitiço de Lisa", nos considerando "sexualmente agressivos", você liga a tv e vê bunda, insinuações sensuais, nos trens, você ouve mp3 de malokas com músicas depravadas. Gostaria de terminar esse assunto com o episódio 1.10 dos Simpsons, onde Homer Simpson mostra como deve ser feita a apreciação de uma mulher. De forma que não a degrida.


sábado, 16 de julho de 2011

SAGA - Como tirar a habilitação (2/2)

História Real: Abril a Julho de 2010

Recapitulando o último capítulo, o aspirante a motorista Reinaldo, fez a prova teórica do DETRAN, e foi para a auto escola marcar as aulas, onde teve azar de marcar entre os dias 10 de maio a 10 de junho, enquanto Jeson conseguiu marcar antes do término de junho, e sua esposa acabou dias antes de mim. Para dados estatísticos, dia 10 de maio ou algo próximo a isso, foi quando a Stephanie, foi promovida, ficando assim mais dificil de voltar a ver aquela pessoa que tanto gostava de ver.

Primeira aula... o cara me zuou por ser um nego sem experiência de dirigir... visto que todos acham que todos no Capão Redondo já nascem piloto de fuga...rs mas fui bem.


Trajeto das auto escolas da região do Anhangabaú

Mudou o instrutor na segunda aula, ou o cara tava dormindo, ou tava fazendo ligação. Sinceramente, depois da primeira aula com ele, pensei em pedir para mudar o instrutor, mas só tendo 2, e o outro raramente estava lá durante o horário da minha aula, resolvi continuar com aquele mano chato mesmo. Os dias foram correndo, fui ficando bom o suficiente para dirigir para o DETRAN, mas não para minha mãe.

Chegando a aula número 13, uma quarta feira de sol, as 12:16, Lia da Auto Escola MT, liga cancelando a aula, pois tinha dado problema no carro (em um dos 2, só pra constar... são 2 carros, 2 Celtas, pra um negão de 1,90, fica meio dificil se ajeitar dentro do carro), sexta feira tinha aula, fiquei na esperança de remarcar a aula naquele dia ainda, mas nada, segunda feira a mesma coisa, chegou na quarta, no registro, a aula de número 16, fico sabendo que não poderia fazer a aula 17 a noite porque tinha que antes fazer aquela aula 13 que não foi marcada anteriormente visto que antes são as diurnas e depois as noturnas. Inconformado, fui pro trabalho aquele dia, xingando a auto escola.

Aula marcada para o dia 15 de junho, 5 dias depois do que seria minha última aula noturna (20 - 10/06), lá vou eu, desmotivado fazer essa aula, errei tudo, até o cara começar a encher a paciência, aí após mostrar que só estava dirigindo mal porque estava estressado, naquele dia o cara após dizer que eu estava mal pra caramba, ele terminou dizendo: "Você é foda!"... fui pro serviço pensando, putz, que cara puxa saco.

Seguindo para a aula 17, finalmente, hora de dirigir a noite, para o risco da região da Bela Vista. Em um dia mostro a arte de dirigir desviando de alguns carros evitando a colisão, dia seguinte desviando de pessoas que andam na rua, de costas para os carros que trafegam na via, se eu tivesse passado por cima, nem saberiam o modelo do carro que teriam atingido. Devo dizer que não enxerguei a baliza, porém fui bem, na primeira vez acertei 33%, 50% e 67% de dia, e 100% a noite. Aliás... foi aí também que descobri que não sirvo para dar cantadas enquanto dirijo, quase bati o carro no poste enquanto lançava gracejos em uma bela morena que passava ao lado do carro...rs

Fim da aula 20, (terça 17/18, quarta, véspera de feriado, final da Libertadores, 19/20), marquei uma aula extra, e a prova, para o dia 05/07)

Chegando no dia da aula extra, 04/07 as 11h, descubro que a Lia tinha marcado outra pessoa nesse mesmo horário, aí novamente me lasco, agora como sabia que minha supervisora não acreditaria em mim, pedi pra Lia negociar um novo horário com ela, de forma bizarra, foi acertada 16h40, se levar em consideração que sempre as 17h eu tenho que começar a entregar as correspondências internas da empresa, e só as 17h30 terminaria a aula, pela lógica, algo acabaria sendo acumulado no serviço, sobrando pra mim, como sempre, mas tudo bem. Lá vamos nós... com a autoestima baixa pra caramba, pois no sábado anterior tinha dirigido o Corsa Sedan de casa, e sequer tinha conseguido subir um morro com ele. Fui bem na aula.

Com a prova "marcada" para 06h15, fui eu pra auto escola sem a porcaria do vale transporte, o que gerou momentos estranhos, sai 04h50 de casa, acreditando que não teria ônibus até o Terminal Capelinha passando. Fui a pé até a Estrada de Itapecerica, pegando lá o 6049/10 - Santo Amaro, por sorte, o cobrador não tinha troco para R$10, pena que o caixa do metrô tinha, aí tive que gastar R$2,90 lá. Peguei o metrô do Capão Redondo até Santo Amaro, e depois o trem de Santo Amaro até Vila Olimpia por questão de lógica, levando em consideração que o Consórcio 7 é um dos poucos que tem cobradores que deixam passar por baixo da catraca, e se eu fosse até Pinheiros, e depois pegasse até estação Paulista, teria que aturar os cobradores da Transppass ou Gato Preto que não deixariam tal façanha, fiz o simples.
Peguei o 6200/10, onde o cobrador com sono pediu que eu pagasse na próxima vez (o que eu faria pois estaria com vt).

Cheguei 05h45 na frente da auto escola (ainda dentro do ônibus), e as 05h52 (agora fora do ônibus), aonde fiquei esperando até 06h20 pra sair da auto escola e fazer a prova.

Pegando o boleto do DETRAN vejo que a prova era as 08h, aí começo a xingar mentalmente todo mundo, por me fazer acordar 04h20. E desperdiçar horas valiosas de sono.

Logo depois de chegar no local, parou a kombi do DETRAN, e os caras pegam as chaves dos carros, sou o 7° da fila. Pessoas vão, passam, a 5ª era uma moça, que demorou uma eternidade, teve dificuldade pra fazer a baliza, foi reprovada, a 6ª também era uma moça, que quando adentrou ao veículo foi recebida com um "oi amor", e assim que saiu do carro após fazer o percurso, não estava tão feliz, também tinha sido reprovada.

Trajeto da prova do DETRAN, próximo a Rua Sena Madureira


Chegou a hora, lá vou eu, fazer o percurso que custará até o momento algo por volta de R$700, entro no carro, o cara tá ouvindo notícias, abre um chocolate, eu feliz achando que ele iria oferecer, nada, começou a comer e eu indignado começo a dirigir, espero algo como 5 carros passarem para começar o trajeto. (Lógico que antes arrumei os retrovisores e coloquei o cinto de segurança (essa parte o cara tava acordado ainda). Quando comecei a fazer a baliza, noto que o cara tava dormindo, melhor pra mim, teria que aturar menos comentários e menos falas inúteis.

Terminando a baliza, logo tinha que acordar o cara pra que ele fizesse o julgamento de como fui. Ele com um medíocre pode ir, tirei o carro da baliza, e fui a 20 Km/h para o próximo ponto do trajeto. Onde tinha que parar pouco após a placa de pare. Parei e fiquei aguardando a movimentação dos carros a frente. (Que cópia sem vergonha da fala dos operadores de metrô..rs)

Após a curva, tinha que parar rente a guia em um pseudo morro. Parei longe da guia, porque o fdp, sim fdp mesmo, começou a fumar dentro do carro, aí fiquei transtornado, deu uma vontade de parar o carro e dizer, pode descer, você foi reprovado! Mas como eu era o interessado, fazer o que né, vamos adiante com o fdp fumando mesmo. Fiz as conversões de forma eficiente, até que uma hora o cara começou a dizer que eu estava segurando o trânsito.

Civil - "Você tá muito devagar mano, não pode fazer isso, tá segurando o trânsito."
Eu - "Estou dirigindo na velocidade que o instrutor falou que era máxima. 20 Km/h"
Civil - "Não, você pode dirigir até 25 Km/h"

Pensei, agora você vem dizer isso? Mas qual é a diferença de 20 e 25? As 2 são feitas em 2ª marcha.

Quando faltava uma curva para terminar o trajeto, nela tinha uma placa pare, de novo, dessa vez, para entrar na rua mais movimentada do percurso, como não parava de passar carro, parei ali e fiquei minutos esperando, o cara estressado falou pra eu jogar o carro no canto, mesmo passando outro do lado. Fiz isso reprovando a atitude dele, mas se desse merda, tava com a consciência tranquila.

Trajeto oficial

Fim de prova, sai do carro abismado, o cara não disse nada, só marcou 2 lugares da folha e a guardou. Todos me perguntaram se eu passei, mas não sabia o que responder visto que ele não me disse. Falaram pra eu perguntar pro instrutor, ele pegou a folha, conferiu, e disse que eu passei. Agora feliz, comecei a ir contar a novidade, o osso é que quando você fica feliz, perto de alguém que está triste (as garotas que não passaram), você não consegue contagiar essa pessoa com a sua felicidade.

Chegando na empresa, o pessoal me cumprimentou pela façanha, outros disseram que é mentira, quando chegar a carteira, jogo na cara dos trouxas...rs

É isso aí, resumi o máximo possivel, espero que outros consigam passar sem pagar o quebra, que está avaliado em R$350...

Aguardem novos textos...

Fui

domingo, 10 de julho de 2011

SAGA - Como tirar a habilitação (1/2)

História Real: Janeiro a Março de 2011


Tudo começa quando eu ainda era boy, mês de janeiro, passei na Auto Escola MT durante o horário de trabalho para saber o que eu tinha que fazer para conseguir tirar a habilitação. Me passaram uma lista com os documentos. Levei no dia seguinte, então me passaram um "boleto" para fazer o pré-cadastro. Nesse dia faltei no trabalho e fui cobrado, pois acharam que fiquei o dia todo sem fazer nada. Por isso levei o comprovante do DETRAN, o exame médico e psicotécnico que fiz pra auto escola e o papel da Justiça Eleitoral na qual também tinha passado no dia.

Após tudo isso, é marcada as aulas teóricas do CFC, fiz na CFC Abranches, localizada a 100 metros da Estação Santa Cecília, primeira aula normal, até eu ler uma mensagem da Maíra Cordeiro no twitter dizendo que mais dormia nas aulas do que conseguia assistir. Por azar do destino, a partir da segunda aula passei pelo mesmo problema.
Na terceira aula descubro que Jeson (ou Jason) Cruz também estava fazendo as aulas do CFC lá em outro horário, e que sua mulher fazia no mesmo horário que eu numa sala do lado (até hoje tento saber quem seria ela).

Os dias foram passando as aulas foram ficando cansativas, a exemplo de mecânica, ou quando passaram os videos de acidentes de moto, sinceramente, não consegui dormir nessas aulas, logo até hoje me lembro de algumas cenas nada agradavéis.

Claro que eu vou fazer a menção de que encontrei aparentemente parte de um dente numa esfiha vendida ali no Esfiha Chic que fica a uma quadra dali. Foi os R$0,85 mais deprimentes que gastei na minha vida.

Os dias continuaram a passar, e o professor, instrutor, ou algo parecido... começou a me acordar durante as aulas, batia na mesa, perguntava pra mim, apertava minha mão. Métodos avançados para fazer aluno prestar atenção.

Tá ficando meio fora de sequência eu sei, mas prosseguindo, numa sexta de verão, peguei muito transito na volta pra casa, isso por volta de 22h30, ali na região do Viaduto Jacareí, pois aparentemente um caminhão tombou, o que eu fiz? Usei o WiFi dos prédios vizinhos lógico...rs. Fiquei por volta de 10 minutos no congestionamento.

Cheguei em casa refletindo se realmente valeu a pena arrebentar com o por-do-sol só pra ter a 5 aula teórica, e posso te dizer, com toda certeza que não. (Só pra ir na balada, acabaram com a aula 21h30)

Na quinta feira da semana seguinte, teve prova do CFC, tava me sentindo o tal, porque comeram o cara, logo não poderia me considerar algo assim, peguei a prova, comecei a responder, comecei a ter dúvidas se estava realmente tão fácil quanto imaginava. Confiante entreguei a prova e aguardei o resultado.
Enquanto o Fernando corrigia (esse é o nome do pseudo professor), contava as horas pra ir embora e ficar lendo os tweets da Marcella e da Maíra. Eis que o Fernando diz que 3 pessoas tiraram menos de 21 pontos.

Nomes eram chamados, e faltou o meu, logo fiquei com 19 pontos... como não perdi nenhuma aula, ele resolveu ter piedade do pobre neguinho e deu 2 pontos só pra dizer que eu passei.

Fui pra casa pensando se realmente tava pronto pra prova. Ela foi marcada, peguei meu celular e fui ouvindo músicas nele antes do momento crítico. Relógio na tela, 40 minutos em contagem regressiva, recebo a prova e começo a responder, questão por questão, numa paz e tranquilidade absurda, até que eu percebi que tava perdendo o tempo do almoço, então quando faltavam 31 minutos por término, resolvi como se faltasse 5 minutos, terminei aos 25 minutos, rindo pra caramba, sentindo que tinha cumprido meu dever. (Me pergunto porque meu antigo chefe de setor, pagou pra passar, é algo tão simples).

No dia seguinte passaram o resultado para auto escola. E começaram a agendar as aulas... mas o meu terceiro contato com um carro, vocês só saberão na próxima oportunidade.

Aliás, muito feliz pela boa média de acessos até quando eu não posto nada... Prêmio do Joinha pra vocês...rs

sábado, 2 de julho de 2011

1 hora pode fazer diferença

História Real: 01 de Julho de 2011

Esse dia jamais vou esquecer, achava que o supervisor Diego tinha emitido 3.799 faturas, até que me mostraram que antes dele ir embora, a numeração tinha subido para pouco mais de 10mil. Logo seria aquela correria monstruosa!

Como era de se imaginar, foi o dia todo envelopando. Faturistas de hotéis, de carros, e de eventos também. Diego preocupado com o fato de ser muita coisa, e que possivelmente a maioria seria enviada só na segunda feira, jogou todo seu charme na mulher do correio, e conseguiu uma façanha que só tinha acontecido em meados de dezembro de 2010. A coleta da ECT passou na empresa 17h, e com isso a mulher que costuma ajudar a gente a envelopar também teve que ficar (em situação normal ela teria ido embora as 14h30)

Notem como essa parte da história está tediosa.

Vamos para a parte que mostra o valor de 1 hora na vida.

Voltando a 11 horas, tava marcando no sistema boletos que iriam via correio e via malote, o supervisor de faturamento me apressando como sempre, quando o setor ficou vazio por causa do horário de almoço, ele começou a ficar com brincadeiras muito infelizes, como ficar detonando a imagem de uma faturista, ou falar de coisas que não convém falar.

Quando deu algo como 13h, fui almoçar com a Sabrina (a faturista em questão), nisso ele chega na recepção e tenta bater na minha bunda, prevendo que ele faria tal fanfarronice, antecipei, e bati na mão dele.

Ao término do almoço, volto a sentar no banco perto dele, e noto um certo grau de estresse. Começou a pegar todos os pertences dele, e algumas coisas que não usaria mais jogou no chão e que quem quisesse podia jogar no lixo. Cumprimentou os faturistas e o Diego e foi embora.

Poderia ficar especulando aqui, mas sinceramente, levantas hipóteses e acabar me colocando no meio do BO dos outros não faz o menor sentido.

Lembro de citações interessantes como:
"Lembro como se fosse ontem a sua entrevista, tudo normal, até pegar a sua redação e ler que você é chamado de Sr. SPTrans, logo te contratei." (Em referência a minha entrevista)
"Quando o Gean fez entrevista, era ele e um cara que já tinha 3 filhos e tinha 18 anos, aí pensei, como vou trazer esse cara pra cá, com tantas garotas férteis aqui?" (Falando de como foi a entrevista com o Gean)
"Sabotagem, vou te ensinar a ter malandragem, porque mulher aqui você tem que pegar, e usar, hoje em dia é assim mesmo, mulher não vale nada." (Ele ensinando ontem como deveria se tratar uma mulher).
"Não temos mais certeza de nada, hoje o Douglas tá ali, mas amanhã pode ser que ele seja mandado embora que nem fizeram com a mulher dele que tinha 5 anos de empresa." (Lucas falando das possibilidades do setor no mês passado)

Algumas pessoas disseram pra que eu não desse atenção ao que ele diz, refletindo, lógico que não vou aproveitar grande parte dos comentários, visto que a forma que vejo a vida, se seguir tais conselhos, estarei fazendo exatamente o que mais reclamo, a falta de poesia que a vida passou a ter, enquanto escrevo: "Eu fico procurando agora sua luz, e sempre ao te encontrar, sinto que me conduz..."
Outros ficam cheios de si cantando: "Ela dá pra nóis, porque nóis é patrão..."
Sinceramente, se for para ser mais uma nessa multidão, gostaria de pedir ao meu roteirista pra acabar com minha participação nesse filme.

Gostaria de terminar dizendo para Douglas Lima que tenha sucesso na vida, que não deixe seu ódio fazer com que tome atitudes que possam te prejudicar, e valeu pela chance que me deu para entrar na Trend, sou muito grato por isso.